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Reverence Festival, flashback!

Não é comum fazer estes flashbacks, mas quando as coisas nos são queridas e vão dar o pontapé de saída para as minhas férias!, não podia deixar passar. Antes do Reverence ainda vou passar por mais uns festivais, é verdade! Mas a curiosidade para este é bem maior!












O meu primeiro Reverence foi a segunda edição do festival.
Pensar que andava de um lado para o outro, com a lista das bandas que iam tocar em cada dia e só pensava... "já vi 30?". Lembro-me de comentar com alguém a quantidade de concertos e de me dizerem com aquele ar de quem percebe do modo de operação do Nick "ano passado arrancavam às 12h!". Um exagero, que revela a massa de que é feita quem vai a estes festivais. Queremos ver e ouvir muita música, esqueçam lá o carnaval.
Foi uma edição de amigos. O Barreiro inteiro foi ao festival. Eu convenci os meus companheiros de viagem a arranjar uma casinha e fui a condutora de serviço. Uma maravilha, é só o que posso dizer em relação à nossa opção! Houve a despedida dos Jack Shits, a instituição barreirense The Act Ups tocou, fui cilindrada por John Spencer and The Blues Explosion, achei The Horrors meio wtf e os Sleep fizeram-me ganhar o fim de semana todo. Isso e a parte de me virar para qualquer lado e encontrar caras amigas.










  









Acredito que muita gente que passa os olhos nas minhas fotos de festivais fica a pensar "então e os fotões das bandas?". Tenho de assumir que cada vez mais me interessa o que ali anda à volta. Consequência disso sou uma péssima companhia para levar para festivais. Mais vezes são as que me escapo e ando a circular sozinha e a entrar e a sair de pits em velocidade relâmpago que outra coisa qualquer.
2016 foi o ano em que fiquei paredes meias com o festival, numa casinha linda, ali no meio de Valada (vou ter saudades daquele sítio, mas também estou muito curiosa para ver o novo). Foi o ano rever muitas caras novamente, no público e a tocar! Os primeiros que vi foram os 800 Gondomar e os Sunflowers que deviam ter tocado no meio de nós! Se há coisa que celebro cada vez mais é a proximidade de uma banda ao público, produtores, stage managers, gente que decide estas coisas, não tenham medo do chão! Contei muitas miúdas em palco, portuguesas estavam a minha Bia dos Dirty Coal Train e a surpresa dos The Black Wizards. À noite foi incrível finalmente ver os Fat White Family, que conheci através das fotos do Sasha Leca, rever os Thee Oh Sees e apanhar um susto do caraças ao ouvir o estrondo da guitarra dos A Place to Bury Strangers a cair ao pé de mim, no palco.

Este ano vou rever umas bandas que me ficaram guardadas do Amplifest do ano passado e vou lá matar a curiosidade sobre esta nova onda do Metal! Mudou de sítio, mas de certeza que não vai mudar a jarda! Até já!